quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A TECNOLOGIA POSSIBILITADORA DA COMUNICAÇÃO


No estado do Maranhão, na cidade de Grajaú, em uma escola de ensino básico da rede pública, no quinto ano do ensino fundamental há um caso em que o aplicativo de comunicação foi utilizado em sala de aula por uma criança que estuda nessa instituição e que possui paralisia cerebral; ela consegue se locomover com ajuda de uma cadeira de rodas motorizada com um joystick e consegue se comunicar através de um aplicativo de conversão de texto para fala, no caso, o aplicativo Ivona que é um software de leitura de texto e conversão de texto digital para áudio. A deficiência limita-a de forma que ela não consegue se comunicar pela fala ou tampouco por libras, no entanto com o auxílio de um computador com um teclado adaptado ela consegue digitar no aplicativo e o aplicativo lê em voz alta tudo o que é digitado, permitindo dessa forma que ela se comunique com todos. A vantagem de se utilizar o aplicativo é a relativa facilidade da estudante com dificuldade na fala e que não usa a língua de sinais se comunicar não apenas com alguém que tenha que vir até seu computador e ler o que se escreveu, mas se comunicar com todos simultaneamente por meio desse aplicativo conversor de texto para fala.

Os aplicativos de comunicação com a tecnologia Text-to-Speech (TTS) que converte o texto digital para a saída de voz falada têm como objetivo ajudar as pessoas que possuem deficiências podendo se explorar os múltiplos recursos disponibilizados, tais como direcionamento em dispositivos de navegação e assistência virtual.Com o intuito de possibilitar uma melhor interação com usuário, os aplicativos de comunicação com a tecnologia Text-to-Speech são fácies de se manusear: seleciona-se a tela ou e-book (livro digital) e a leitura é feita, ou digita-se diretamente no aplicativo.Esses aplicativos também permitem que se adapte as configurações a suas necessidades ou preferências como, por exemplo, podendo aumentar ou diminuir a velocidade e o volume da voz durante a leitura. 

A professora regente da turma com o intuito de ajudar a inclusão da estudante e possibilitar que os demais alunos compreendam como sua colega se comunica,bem como as dificuldades enfrentadas por ela. Propôs na aula de língua portuguesa que os estudantes criassem uma história coletiva. Utilizando o computador, os estudantes elaboraram uma história com segmento e sentido a partir do que o outro colega completou; as frases em conjunto são apenas digitadas e depois é feita a reprodução da junção das partes da história. Os estudantes puderam entender a vida a partir da perspectiva dessa estudante deficiente durante a realização dessa atividade feita na sala de aula, pois em nenhum momento foi permitida a fala de nenhum dos estudantes, todos só poderiam se comunicar fazendo o uso do aplicativo, digitando e tendo seu texto lido por ele. Portanto, ao invés de falar todos os estudantes deveriam utilizar apenas o aplicativo e não poderiam se comunicar por gestos nem pela fala oral, mas apenas pela digitação no aplicativo Ivona.Os alunos, estando limitados à digitação, viram que não se pode falar tão rapidamente, que é preciso digitar com antecedência. Desse modo os estudantes puderam perceber como sua colega se comunica, bem como compreender como funciona o aplicativo de conversão de texto para fala.




Por: Maria Eduarda Bandeira Cardoso dos Santos, RU: 1816873.

O COMPUTADOR COMO SUPORTE PARA EDUCAÇÃO INCLUSIVA


O município de Senador Canedo recebeu de inicio salas de recursos multifuncionais constituídos de mobiliarias nessa ocasião materiais didáticos, recursos pedagógicos, tecnológicos, equipamentos específicos e de informáticas foram distribuídos para atendimento integral de estudantes com deficiência. Com isso varias mudanças que ocorreram nas escolas do município de Senador Canedo para atender as necessidades desses estudantes com deficiências.

O computador foi utilizado como ferramenta estratégica por ser um instrumento capaz conquistar envolver e promover aprendizagem dos estudantes com deficiência sendo o encantamento desses estudantes, o ponto de partida para o desenvolvimento foi priorizar o processo de alfabetização, por meio de softwares, que oferecem recursos audiovisuais coloridos e atrativos, para iniciar o processo de intensificação de situações relacionadas à leitura, escrita e raciocínio lógico na disciplina de língua portuguesa.

As escolas da rede municipal de ensino Senador Canedo atende praticamente todas as deficiências intelectual, física, auditiva, visual, múltiplos, autismo, síndrome de aspergir, transtornos desentegrativos da infância, altas habilidade/ superdotado. Podemos dizer então que as pessoas com deficiência ganharam espaço na sociedade quebrando paradigmas conceituais que por ventura os impediam de ter acesso ao âmbito escolar, participando ativamente da sociedade cumprindo com seu dever como cidadão ativo e participativo dentro da sociedade.



Uma das experiências do autismo com uma menina de três anos que durante meses apresentava dificuldades de relacionamento e intenção a com os demais coleguinhas, pata trabalhar a superação do isolamento que a criança apresentava foi utilizado o computador como uma ferramenta de aproximação dessa criança com seu novo contexto a estratégia foi à utilização de figuras variadas, onde as crianças brincavam e participavam de atividades escolares.

Partindo desse pressuposto foi construído um álbum virtual e diariamente a profissional de apoio oferecia o vídeo aulas aos alunos, dessa forma foi repetindo se diversas vezes ate que a criança familiarizasse com o notebook e passarem a observar outras crianças a brincar despertando na mesma o desejo de envolver se em atividades como pula- pula e ao poucos aproximando a brincar com as outras crianças.

Um dos objetivos atingido com a utilização do computador como ferramenta pedagógica é o despertar do interesse desses estudantes para o novo, reconhecendo sua importância e com isso superar as barreiras impostas pelas limitações. O computador contribui positivamente para o ensino e aprendizagem acelerando o desenvolvimento cognitivo e intelectual e também ao que se diz respeito ao raciocínio lógico e formal. A proposta da educação inclusiva é acolher e dar condições para a pessoa com deficiência exercer seus direitos no que tange ao cumprimento da inclusão escolar, isso se refere também a todos os indivíduos, sem distinção de cor, raça, etnia ou religião.

É importante destacar que enquanto o uso da tecnologia na educação inclusiva é obrigatório já que muitos estudantes precisam desse meio para aprender, interagir e principalmente praticar atividades sociais. A tecnologia além de possibilitar a aprendizagem estabelece e aproxima a relação professor e estudante transformando a condição de um sujeito passivo para um sujeito ativo e participativo, auxilia o professor na busca de métodos estratégias, conteúdo atualizado tornando as aulas atrativas e eficazes.


Ressaltando que a interação dos estudantes não é muito fácil, pois a família passava um bom tempo angustiado e inseguro com essa nova realidade vivenciada pelo seu filho. Alguns estudantes apresentam vários desafios como agressividades e choros constantes, agitações, descontrolados, isolamento e dificuldades de concentração, atenção e interesse pelas atividades propostas.  

Por:   Vanessa Viana da Silva RU 1549953
       Leila Rocha Coelho Silva RU 1335617
       Fernanda da Conceição Plácido RU 1513868
A educação especial tem caminhado historicamente no sentido de garantir o seu papel no processo de transformação da sociedade. Mais especialmente, em relação à educação especial, esta busca tem se pautado em diferentes concepções teóricas, legais e principalmente, de discursos com o objetivo de contribuir para a ascensão mais notória de uma educação que inclua as pessoas com necessidades especiais no âmbito educacional.

A elaboração e aprovação da LDB de 1996 foi um passo significativo para a Educação Especial, pois “vivia-se um claro momento de transição na área de educação especial, com novos papeis indicados para os serviços da área, porém, de todo modo, com a presença ampliada dos alunos com necessidades especiais nos diferentes espaços escolares”. (FERREIRA, 2006, p. 91).

A tecnologia está cada vez mais ganhando espaço na vida das pessoas, em todos os setores da sociedade. E na Educação Especial não pode ser diferente,o uso das mais variadas formas de ferramentas tecnológicas tem favorecido o processo de ensino e também de aprendizagem. Nesse sentido, é preciso pensar as tecnologias educacionais junto com o processo de melhoria da educação, para alunos especiais de modo a articular a produção do conhecimento com bases críticas, garantindo as competências necessárias para enfrentar o mundo globalizado e as exigências que hoje se impõem.
Entre os aplicativos digitais para ser usado na Educação Especial optou-se pelo Eugênio.

O Eugénio é um software que funciona no ambiente Microsoft Windows para sugerir palavras que completem o texto que está a ser editado. O Eugénio analisa a vizinhança do cursor e sugere um número configurável de palavras que, na sua opinião, são mais relevantes no contexto. Este agente foi concebido para acelerar o processo de escrita a pessoas com limitações motoras. O programa foi desenvolvido em colaboração entre a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTIG) de Beja, o Laboratório de Sistemas de Língua Falada (L²F) do INESC ID e o Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral de Beja (CPCB). A utilização do programa é gratuita para uso particular.
A segunda versão do Eugénio apresenta diversas novas funcionalidades. Em primeiro lugar, a predição deixou de estar limitada ao MS Word, passando a funcionar com todas as aplicações do Windows. O Eugénio oferece agora também um teclado virtual configurável com a possibilidade de várias formas de varrimento. Adicionou-se também a facilidade de leitura quando utilizado em conjunto com um sintetizador de fala compatível com a interface SAPI 4. Finalmente, o Eugénio passou a permitir também a utilização de abreviaturas para a aceleração da escrita.
Tal software pode ser usado tanto na educação básica quanto superior, com isso pode ser usando por alunos que vai desde 0s 6 anos de idade até a sua idade adulta. È um software de fácil instalação.

Por: Eluane da Silva Barros - RU:1854655


Tecnologia a serviço da educação de crianças com autismo


Se em sala de aula tenha um autista em fase de alfabetização e você tivesse um aplicativo capaz de ajudar esse (s) aluno (s) a desenvolver mais rapidamente a leitura, você usaria?
Para ter uma melhor compreensão do porquê ser necessário usar o aplicativo, um jogo, para que chame a atenção do (s) autista. Para um melhor alcance dos objetivos, iremos abordar o conceito, pesquisa e estatísticas de autistas no Brasil, logo após será abordado na prática o uso do aplicativo.



“Autismo é um distúrbio neurológico que prejudica o desenvolvimento da comunicação e das relações sociais do seu portador. Também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), o autismo não tem cura, mas com o correto tratamento a pessoa pode ter uma vida normal, dependendo do nível de gravidade do distúrbio que possui. Por norma, o autismo pode ser identificado nos primeiros meses ou anos de vida do indivíduo. Durante a infância, este distúrbio costuma ser chamado de autismo infantil.

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas diversos estudos sugerem que pode ser provocado por fatores genéticos ou de natureza externa, como complicações durante a gravidez ou a sequela de uma infecção provocada por um vírus, por exemplo. ”

O alcance e a gravidade dos sintomas podem variar amplamente. Os sintomas mais comuns incluem dificuldade de comunicação, dificuldade com interações sociais, interesses obsessivos e comportamentos repetitivos.
O reconhecimento precoce, assim como as terapias comportamentais, educacionais e familiares podem reduzir os sintomas, além de oferecer um pilar de apoio ao desenvolvimento e à aprendizagem. ”

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos descobriram que o excesso de ácido fólico na gravidez dobra o risco de autismo na criança.
A ingestão de folato – uma vitamina B, encontrada em alimentos como brócolis, feijão e tomate – ou de ácido fólico – sua versão sintética – é aconselhada por especialistas principalmente no primeiro trimestre da gravidez, pois a substância estimula o desenvolvimento neurológico do feto. Entretanto, no novo estudo, os cientistas encontraram níveis de folato quatro vezes mais altos do que o adequado nas mães de crianças com autismo logo após darem à luz. Esse excesso foi relacionado ao transtorno.

Sabe-se que a ingestão dessa vitamina pode reduzir em até 75% o risco de má formação no tubo neural do feto, o que previne vários problemas neurológicos como anencefalia, paralisia de membros inferiores, incontinência urinária e intestinal, retardo mental e dificuldades de aprendizagem.
No Brasil, são registrados mais de 150 mil casos por ano.
Relato do uso do aplicativo.
Em uma escola pública no interior do Maranhão, tinha um garoto chamado João, com dificuldades de leitura, até que sua professora de língua português resolveu procurar outros meios de trabalhar com ele, para que suas dificuldades sejam superadas e aprenda a usar de maneira correta o seu telefone celular.
Raquel procurou algum aplicativo didático para a faixa etária dele e que fosse específico para crianças autistas, então ela encontrou o ABC Autismo, que supre todas as necessidades de leitura, vogais, alfabeto e associação de imagens e o melhor era que poderia ser dado a ele como um tipo de atividade extra, de forma que chame a atenção dele, já que crianças autistas tem dificuldade de concentração (em assuntos que ele não se interesse) e assim, em cada fase do jogo era uma lição que Raquel dava para João.
Depois desse aplicativo, João foi destaque na escola e graças a professora Raquel, se tornou o primeiro aluno naquela pequena cidade a saber ler no seu primeiro ano letivo.

Esse relato, mostra o quanto é importante o uso de tecnologia dentro de sala de aula para obter melhores resultados com autistas.
Por: Rosecilvane Nascimento da Silva RU: 1944670

SEM MEMBROS, MAS NUNCA SEM SONHOS!



Nicolas James Vujicic, um australiano nascido em 04 de Dezembro de 1982, veio com uma doença rara por nome de Tetra – Amelia, uma síndrome humana de rara ocorrência caracterizada por uma falha na formação embrionária, que acarreta a ausência dos quatro membros, com isso sua vida foi cheia de dificuldades e privações, mas o desejo de superação foi maior que suas limitações.  


Nick Vujicic quando ainda no hospital foi informado aos seus pais sobre sua deficiência, que tiveram uma reação de total rejeição. Seu pai chegou a desmaiar, sem acreditar no que estava acontecendo, e durante 4 meses não conseguiu olhar o bebê. Sua mãe entrou em desespero e não aceitava nem amamentar a criança, pois sabia que Deus não era capaz de fazer aquilo com sua família e seu tão querido e esperado filho.

Essa doença Tetra – Amelia é causada por malformações em partes do corpo como cabeça, coração, esqueleto, genitálias e pulmões, isso pode ocorrer concomitamento fazendo com o que a maioria dos portadores não sobreviva após o nascimento. O termo vem do grego que quer dizer ‘TETRA’ quatro e ‘Amélia’, ou falha no desenvolvimento do membro.

Sua vida foi cheia de adversidades e abandonos, foi proibido por lei de estudar e assistir aula em uma escola regular devido a sua deficiência física. Durante a sua escolaridade, as leis foram mudadas e Vujicic foi um dos primeiros estudantes deficientes físicos a ser integrado em uma escola, quebrando com o preconceito e mostrando a todos que sua deficiência não foi capaz de barrar os seus sonhos e objetivos.

Nick aprendeu a escrever usando os dois dedos no pé esquerdo e com o auxilio de um dispositivo especial tecnológico que deslizou sobre seu dedão do pé que usa para agarrar. Ele utilizou vários recursos tecnológicos, mas teremos como foco apenas um desses recursos que é a varinha de cabeça, a pessoa faz o uso deslocando a cabeça para fazer a varinha escrever ou para manipular um mouse TrackBall.

Graças aos recursos tecnológicos que atualmente se fazem possíveis em nossa sociedade vem auxiliando e melhorando a cada dia mais a vida das pessoas que possuem deficiências e com isso o processo de inclusão vem se tornando uma realidade na vida.



Por:  ELINE OLIVEIRA SOUSA 
        GEOVANIA DA CONCEIÇÃO SILVA PEREIRA
        JOSE MARIA GOMES DA SILVA
        SINARA OLIVEIRA DA SILVA 

O USO DO SISTEMA DE FREQUÊNCIA MODULADA NO DESENVOLVIMENTO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA.



O Sistema de Frequência Modulada é um dispositivo eletrônico de tecnologia assistiva, um recurso de fundamental importância para a melhoria do aprendizado e da comunicação em sala de aula. Ele constitui-se em um transmissor que é utilizado pelo professor e um pequeno dispositivo instalado junto a prótese auditiva, chamado de receptor. Esse equipamento diminui o ruído de fundo e permite que o aluno escute a voz do professor sem interferências o Sistema FM é usado em conjunto com os aparelhos auditivos e implantes cocleares.
 
      “O professor fica com o transmissor e com o microfone, que capta a sua voz. Esse sinal é encaminhado por rádio frequência para o receptor, que é uma peça acoplada no aparelho auditivo do aluno”, explicou a pesquisadora da USP, Regina Tangerino.

A sala de aula é um ambiente bem complicado para as pessoas com problemas auditivos, desde aqueles com perda leve até os de perda severa da audição. O uso do aparelho auditivo acaba muitas das vezes sendo um problema na sala de aula, pois o barulho dos coleguinhas atrapalha a voz da professora e assim o aluno com o aparelho acaba não entendo nada e se perde totalmente nos conteúdos.

Sabemos que a audição é um dos sentidos mais importantes da vida, ela é uma forma de perceber o mundo e a falta dela traz grandes consequências e impactos, tanto a nível social linguístico quanto emocional.  Isso é constantemente percebido em salas de aulas com alunos com essa deficiência, Por isso o uso de tecnologias para melhorar a vida e o aprendizado desses alunos é tão importante.


O sistema FM é considerado uma tecnologia de suma importância no desenvolvimento das crianças com perda de audição. Ele aprimora a compreensão da fala em ambientes com acústica. Isso acontece por que o transmissor capta o sinal próximo da fonte sonora e o codifica em frequência modulada para que o sinal seja encaminhado sem fio ao receptor.
“Com o uso deste dispositivo a criança passa a ouvir melhor em sala de aula. Não que ela deixe de escutar o ruído ambiente, mas a voz do professor se sobressai em relação ao ruído de fundo, eliminando os efeitos negativos da distância e do ruído”, explica a fonoaudióloga Ana Valéria Vaucher.

É notável que alunos com deficiência auditiva acabam se sentindo excluídos na sala de aula, não acompanhar o assunto, ficar sem entender o conteúdo, e até não se socializar com os coleguinhas são alguns dos problemas enfrentados por esses alunos. Isso tudo atrapalha muito no desempenho escolar dessas crianças.

A portaria Nº1.274, de 25 de junho de 2013, determina que o Sistema Único de Saúde (SUS), oferte o sistema de frequência modulada aos alunos deficientes auditivos seguindo os critérios determinados no referido documento. De acordo com esse documento todo estudante de nível fundamental ou médio com deficiência auditiva, usuário de AASI e/ou IC bilateral, pode ser adaptado com o Sistema de FM bilateral.

Essa tecnologia traz vários benefícios para os deficientes auditivos, a melhora do sinal, faz com que a fala do professor alcance a orelha com uma intensidade maior e mais fácil de ser compreendida, e não se limita apenas a sala de aula. Pode ser usado conectando o transmissor em equipamentos eletrônicos conectando-o na saída de áudio através de cabo ou bluethooth.

São necessários alguns cuidados com os equipamentos,o transmissor e o receptor devem funcionar no mesmo canal, a sincronização entre ambos é essencial. O microfone deve está sempre próximo da boca para que não ocorra interferência no sinal, ele deve ser guardado com cuidado dentro do estojo do FM para não sofrer danos que possam impedir a condução do som.

O transmissor deve está ligado e sincronizado com o receptor e não pode ser molhado ou sofrer quedas. O receptor deve ser conectado como aparelho auditivo ou implante coclear e é importante cuidar muito bem dele.

Usando esse sistema o desenvolvimento do aprendizado dessas crianças com certeza será muito maior, e esses alunos terão o seu lugar na sociedade um lugar que por direito lhes pertencem, a inclusão possibilita isso, dividir as experiências e conviver com pessoas sem exceção. "Estar junto é se aglomerar com pessoas que não conhecemos. Inclusão é estar com, é interagir com o outro". 

Por: Adriely Keila Lima Silva - RU 1816952

LIVOX A MELHOR TECNOLOGIA INCLUSIVA

A realidade observada nas escolas a respeito das pessoas com deficiência demonstra que estes espaços não estão preparados para oferecer os serviços necessários para a educação de alunos com necessidade especiais. Percebe se que faltam ações efetivas nas instituições de ensino capazes de reproduzirem a inclusão na prática e possibilitem a acessibilidade dentro do contexto escolar.
Pensando nisso a Professora “Rosa Amelia”  ao observar historicamente a trajetória das pessoas com deficiência, e percebendo que a época atual se configura como um momento ímpar, uma vez que as pessoas com deficiência passam a ser consideradas de maneira igualitária aos demais cidadãos,resolveu a partir dessa conjuntura utilizar uma ferramenta que auxilia na leitura e escrita de seus alunos, buscando dessa forma eliminar as barreiras que impedem no processo de ensino aprendizagem.  Além disso, é conhecida a importância dos processos educacionais para este público, uma vez que vários trabalhos ressaltam que as conseqüências cognitivas do letramento dependem do envolvimento deste aluno em uma cultura letrada, e não diretamente das habilidades de leitura e escrita, ficando clara a importância da inclusão no processo de desenvolvimento das pessoas com deficiência .



A ferramenta utilizada pela professora “Rosa Amélia” é conhecida como Livox um aplicativo que pode ser adaptado para qualquer tipo de deficiência, utilizado em um tablet facilita a comunicação dos alunos principalmente na alfabetização, segundo descreve a professora Rosa tem ajudado seus alunos a expressarem também seus sentimentos e desejos, bem como a interação entre os outros colegas da turma. O Livox foi um dos primeiro programa de comunicação alternativa para tablets em português do mundo, acontece a partir de toques em imagens apresentadas na tela do tablet. O app foi desenvolvido por Carlos após ele perceber o quão trabalhoso era para a filha dele, que nasceu com paralisia cerebral, se expressar a através de um fichário cheio de imagens. Era preciso passar página por página e mostrar várias fotos ou desenhos para que Clara, hoje com 5 anos, conseguisse dizer o que queria. “A experiência com a tecnologia inclusiva começou com um celular, onde ela respondia as perguntas na tela com simples 'sim' ou 'não'”.

Assim, ao abrir o Livox, a tela apresenta quadrinhos com informações sobre necessidades, emoções, o que comer, brincar ou até mesmo iniciar a exibição de vídeos ou filmes. É só clicar nos desenhos ou nas fotos que o app “fala” pelo usuário. “O Livox já vem com 12 mil imagens e ainda permite a inclusão de mais. Isso é possível através da câmera do próprio tablet ou da inserção de quaisquer outros itens”.

Além disso, o aplicativo é intuitivo e pode ser alterado para suprir melhor as necessidades de quem usa. “É possível determinar a quantidade de quadrinhos apresentados na tela”. O app também leva em consideração as possibilidades de toque dos usuários. O clique na tela do tablet pode ser com os dedos, com uma mão fechada ou através de um dispositivo chamado de acionador. Vai depender das possibilidades do usuário.

O Livox é indicado para pessoas com paralisia cerebral, autismo, esclerose, sequelas de acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo. O app também pode ser usado por pessoas temporariamente impossibilitadas de falar, como quem foi submetido a uma traqueostomia, em que a respiração é feita a parti de um orifício feito na traqueia. Assim, o software não fica restrito a escola, podendo ser usado também na casa dos usuários e hospitais.

Contudo a professora Rosa Amélia destaca que depois que começou a utilização do APP  livox sua comunicação e metodologia de ensino se transformou em algo imprescindível para seu trabalho na educação principalmente na alfabetização de seus alunos , tantos os que possuem deficiências e os que não a possuem, transformando assim em uma imensa satisfação pessoal e profissional,tendo em vista a necessidade de se adequar aos alunos com necessidades especiais e por compreender a trajetória desses alunos quanto ao seu direito de pertencer e  conviver no espaço escolar,  uma vez que as pessoas com deficiência passam a ser consideradas de maneira igualitária aos demais cidadãos, é a partir dessa conjuntura  que buscou se utilizar uma ferramenta que eliminassem as barreiras educacionais e assim  auxiliar na leitura e escrita desses alunos, especialmente o “Antony”,( nome fictício),aluno com paralisia cerebral,a proposta no entanto busca verdadeiramente melhorar a sua autonomia, buscando dessa forma eliminar as barreiras que o impediam nesse processo de ensino aprendizagem, no sentido de oferecer uma ferramenta na qual seus conhecimentos sejam construídos. Além disso, é conhecida a importância dos processos educacionais para este público, uma vez que vários trabalhos ressaltam  o principal no processo de aprender é conectar-se ao prazer, a experiência, a alegria e a satisfação de ser autor de sua própria historia deixando claro a importância da inclusão no processo de ensino e aprendizagem.



Por: MAÍRA ALVES BEZERRA - RU: 1775265

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

INCLUSÃO DE ALUNO PORTADORES DE DEFICIÊNCIA FÍSICA E VISUAL NA AULA DE EDUCAÇÃO FISICA

A cada ano, aumenta o número de alunos com deficiência nas escolas regulares e, conseqüentemente, o desafio de garantir uma real inclusão em todas as disciplinas. Pensando nisso, várias escolas têm mudado o formato de suas aulas de Educação Física, dando menos enfoque nas técnicas esportivas e mais atenção para o desenvolvimento de habilidades e conhecimentos sobre o corpo humano.

As aulas de Educação Física são um dos momentos importantes de interação social o qual as crianças aprendem a dividir seu espaço, trabalham suas frustrações em jogos de ganhar e perder, valorizam o trabalho em equipe e principalmente, adoram esse momento! O problema acontece, quando temos crianças com necessidades especiais. Na maioria das escolas, as crianças com necessidades especiais não participam das aulas de educação física, permanecem como observadores ou são encaminhadas para outros ambientes da escola. Dificilmente são desenvolvidas atividades para a inclusão desses alunos. Atualmente existem esportes adaptados, porém, para que as aulas de educação física sejam inclusivas, é necessário que haja a participação e convívio de todos os estudantes durante as atividades com o intuito de desenvolver o conhecimento da cultura corporal e não de aptidões físicas e habilidade motoras.

Um professor de educação física do 5° ano da rede pública municipal de Vitória da Conquista, na Bahia, ressalta que as mudanças paradigmáticas observadas no cenário educacional recente têm contribuído significativamente para o reconhecimento e o respeito às diversidades individuais dentro do ambiente escolar. “Em nosso país, essa mudança de postura pedagógica voltada para a Educação inclusiva que atenda a todos sem distinção veio ratificar normas sobre a igualdade de oportunidades para todas as pessoas, incluindo neste rol as com algum tipo de deficiência, o espaço escolar, em todos os seus momentos, deve permitir as interações entre os alunos”, disse o professor.
Para sair da tradicional aula de educação física entre quatro paredes e incluir todos os alunos, o professor que possui 10 alunos portadores de deficiências físicas e 8 alunos portadores de deficiência visual, resolveu utilizar uma quadra adaptada, cadeiras de rodas motorizadas e uma bola esférica que emite um som através do qual os jogadores possam percebem a bola em quadra.
“Antes de inventarem a inclusão, eu ficava só observando os meus colegas a brincar, às vezes a professora me auxiliava para dar duas voltas ao redor da quadra e depois eu ficava apenas olhando. Agora eu participo, as vezes ganho, outras perdemos o jogo, mas é bem divertido”, relatou uma das alunas.

O que se busca no processo avaliativo com os alunos é, primeiramente, a participação e a integração de todos durante a aula, seja essa participação parcial ou integral, dada às limitações individuais de alguns alunos. A partir daí, conduzi-los a uma aprendizagem dos conteúdos, sendo esta verificada através da participação e do envolvimento dos alunos, da identificação, por meio de gestos e verbalizações, das principais características da atividade proposta e também do reconhecimento das semelhanças e diferenças entre os conteúdos tratados

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

UNINTER NO ENADE

O Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) pode gerar algumas dúvidas, por isso separamos algumas dicas e orientações para te ajudar no dia da prova 
- Assista as aulas e preparatórios para o Enade;
- Faça os simulados na Univirtus;
- Participe das palestras;
- Responda ao questionário do estudante; (preenchimento obrigatório)
- Na data da prova chegue com pelo menos 30 minutos de antecedência.
Clique aqui para saber mais https://goo.gl/X6rDAr

Indicou, matriculou, ganhou!

Indicou, matriculou, ganhou!
Aprenda inglês com professores nativos e foco nos seus interesses, além de economizar na mensalidade.
Acesse uninter.com/amigos e saiba mais




O GRUPO UNINTER

O Grupo UNINTER, sediado na cidade de Curitiba - PR, é formado por diversas instituições e empresas que oferecem serviços relacionados à educação. São cursos presenciais e a distância, de graduação, pós-graduação, material didático, entre vários outros. É um dos maiores grupos educacionais do Brasil, com cerca de 150 mil alunos, espalhados por mais de 350 cidades, presente em todos os estados do Brasil. Abaixo algumas instituições, empresas e serviços do grupo:

Centro Universitário Internacional UNINTER


Uninter Idiomas (Programa descontinuado)

Oferecia várias modalidades de cursos de idiomas:
  • regulares: inglês, espanhol, francês e alemão.
  • intensivos: inglês, espanhol, francês e alemão, em tempo reduzido.
  • a distância: inglês básico.
  • direcionado: voltado para áreas específicas como Logística, Comércio Exterior, Economia e Finanças.
  • extensão: cursos complementares para que já tem algum conhecimento, em inglês, espanhol, francês e alemão.
  • TOEIC: aplicação do teste de proficiência em inglês.

Editora IBPEX

Inicialmente criada para editar os livros utilizados nos cursos a distância. A partir de 2005 passou a publicar obras técnicas, científicas e didáticas para o público geral, além de todo o material do Sistema Educacional Uninter

Sistema Educacional Uninter

Envolve material didático desde o ensino infantil até o pré-vestibular, assessoria pedagógica, treinamento de professores, capacitação dos gestores de escolas para uma melhor administração, entre outros. Todo o suporte necessário para o máximo aproveitamento dos recursos didáticos, tornando o processo de ensino-aprendizado muito mais eficiente, proporcionando muito mais qualidade na educação