quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Tecnologia a serviço da educação de crianças com autismo


Se em sala de aula tenha um autista em fase de alfabetização e você tivesse um aplicativo capaz de ajudar esse (s) aluno (s) a desenvolver mais rapidamente a leitura, você usaria?
Para ter uma melhor compreensão do porquê ser necessário usar o aplicativo, um jogo, para que chame a atenção do (s) autista. Para um melhor alcance dos objetivos, iremos abordar o conceito, pesquisa e estatísticas de autistas no Brasil, logo após será abordado na prática o uso do aplicativo.



“Autismo é um distúrbio neurológico que prejudica o desenvolvimento da comunicação e das relações sociais do seu portador. Também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA), o autismo não tem cura, mas com o correto tratamento a pessoa pode ter uma vida normal, dependendo do nível de gravidade do distúrbio que possui. Por norma, o autismo pode ser identificado nos primeiros meses ou anos de vida do indivíduo. Durante a infância, este distúrbio costuma ser chamado de autismo infantil.

As causas do autismo ainda são desconhecidas, mas diversos estudos sugerem que pode ser provocado por fatores genéticos ou de natureza externa, como complicações durante a gravidez ou a sequela de uma infecção provocada por um vírus, por exemplo. ”

O alcance e a gravidade dos sintomas podem variar amplamente. Os sintomas mais comuns incluem dificuldade de comunicação, dificuldade com interações sociais, interesses obsessivos e comportamentos repetitivos.
O reconhecimento precoce, assim como as terapias comportamentais, educacionais e familiares podem reduzir os sintomas, além de oferecer um pilar de apoio ao desenvolvimento e à aprendizagem. ”

Pesquisas realizadas nos Estados Unidos descobriram que o excesso de ácido fólico na gravidez dobra o risco de autismo na criança.
A ingestão de folato – uma vitamina B, encontrada em alimentos como brócolis, feijão e tomate – ou de ácido fólico – sua versão sintética – é aconselhada por especialistas principalmente no primeiro trimestre da gravidez, pois a substância estimula o desenvolvimento neurológico do feto. Entretanto, no novo estudo, os cientistas encontraram níveis de folato quatro vezes mais altos do que o adequado nas mães de crianças com autismo logo após darem à luz. Esse excesso foi relacionado ao transtorno.

Sabe-se que a ingestão dessa vitamina pode reduzir em até 75% o risco de má formação no tubo neural do feto, o que previne vários problemas neurológicos como anencefalia, paralisia de membros inferiores, incontinência urinária e intestinal, retardo mental e dificuldades de aprendizagem.
No Brasil, são registrados mais de 150 mil casos por ano.
Relato do uso do aplicativo.
Em uma escola pública no interior do Maranhão, tinha um garoto chamado João, com dificuldades de leitura, até que sua professora de língua português resolveu procurar outros meios de trabalhar com ele, para que suas dificuldades sejam superadas e aprenda a usar de maneira correta o seu telefone celular.
Raquel procurou algum aplicativo didático para a faixa etária dele e que fosse específico para crianças autistas, então ela encontrou o ABC Autismo, que supre todas as necessidades de leitura, vogais, alfabeto e associação de imagens e o melhor era que poderia ser dado a ele como um tipo de atividade extra, de forma que chame a atenção dele, já que crianças autistas tem dificuldade de concentração (em assuntos que ele não se interesse) e assim, em cada fase do jogo era uma lição que Raquel dava para João.
Depois desse aplicativo, João foi destaque na escola e graças a professora Raquel, se tornou o primeiro aluno naquela pequena cidade a saber ler no seu primeiro ano letivo.

Esse relato, mostra o quanto é importante o uso de tecnologia dentro de sala de aula para obter melhores resultados com autistas.
Por: Rosecilvane Nascimento da Silva RU: 1944670

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